sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DESCENDO A LENHA!!!

EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO
...que nome de merda!


Tudo começou com Pânico, sei la que gênero de filme é esse, hoje em dia as subdivisões estão cada vez menos amplas. Seria um Slash Teen Movie, sei la. Junto com o ja citado, vieram Lendas Urbanas, Prova Final, Eu sei o que voces fizeram..., entre outros menos conhecidos. Vi todos eles, alguns foram boas surpresas, outros lamentáveis! Vamos logo ao lamentável.
Eu sei ... é um dos piores dessa leva de filmes, lembro que quando o vi achei legal ( regras dos 15), hoje revi o mesmo e foi triste. De bom, somente as tomadas diferentes, que não sei se foram obra do diretor Jim Gillespie, ou do diretor de fotografia Denis Crossan, e tambem a nossa BOA Sarah Michelle Gellar e Jennifer Love Hewitt. Os motivos para se ver o filme acabam ai.
A historia de Kevin Williamson (Dawnson´s Creek) e Lois Duncan (?) não chega a convencer, além de muitos furos, clichês e mortes pouco criativas. Um asssassino com 0 de carisma, protagonistas sem profundidade e personagens secundarios sem função nenhuma. É impossivel descobrir quem é o assassino, mas não por méritos da história e sim por não ter nexo nenhum, inclusive nem agora, após ver o filme, sei quem é o assassino de verdade.
Não recomendo, se você quer ver algo do gênero, va de Prova Final (Robert Rodriguez na direção, Elijah Wood e Salma Hayek) ou Pânico (Wes Craven). Agora se você quer ver pelo elenco, recomendo Segundas Intenções (Ryan Phillippe e Sarah Michelle Gellar) e Ghost Whisperer, seriado com Jennifer Love Hewitt. Se você quer ver Freddy Prinze Jr. em algo bom, vai ter que esperar, e muito, pois não sabemos de nada de bom dessa tralha até hoje.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Parque dos Dinossauros

Um passado atual


O que esperar de um filme sobre um parque de dinossauros?
Dinossauros!
E é isso que você irá encontrar no longa de Steven Spielberg.
O Grande problema da maioria dos críticos de cinema e da academia, é usar o mesmo tipo de análise para todos os filmes. Jurassic Park possui uma tonelada de erros e furos em seu roteiro, mas não é por isso que deixa de ser um dos grandes clássicos do cinema, o que você sente ao assistir Jurassic Park pela primeira vez é algo que marcará a sua vida. Apesar de nunca termos visto um dinossauro, nos convencemos que aquilo é um dinossauro.
A cereja no bolo de Jurassic Park, são os efeitos especiais, até hoje muito impressionantes, não só os robôs animatrônicos (que ninguém me convence que são robôs, pra mim pegaram DNA de dinossauro da bunda do mosquito e preencheram com DNA de sapo), mas também a animação computadorizada, que para época em que foi feita nos parece uma década ou mais a frente de seu tempo.
O ritmo do filme segue uma ação ininterrupta, somos bombardeados por cenas de tirar o fôlego, que garanto, ficarão por muito tempo vivas em sua memória. Em alguns momentos não sabemos realmente se estamos torcendo para os pobres e indefesos seres humanos ou para os sempre famintos dinossauros.
Antes de falar mal um pouco de Jurassic Park, vamos deixar claro que somos imensamente fãs dessa obra, mas nem tudo são flores no Beto Carreiro dos Lagartos Pré-Históricos. A galhofagem impera no roteiro de Jurassic Park, muitas pontas do roteiro ficam totalmente desamarradas, elas simplesmente acabam, não possuem profundidade alguma. O maldito que projetou a segurança do parque ou é muito burro ou estava afim de ver a merda acontecer, porque sem a energia nenhuma gaiola foi capaz de segurar as lagartixas superdesenvolvidas. Sem contar as várias cenas para "encher a linguiça" entre uma ou outra refeição dos dinos. Mas como já dissemos, quem afinal liga para isso, queremos mesmo é ver dinossauros comendo gente!
O elenco é de primeira, e como sempre, Spielberg consegue extrair o máximo da atuação de cada um, destaque para Jeff (A mosca) Goldblum, e uma nota de aparição do Samuel (Tá em todas) L. Jackson.
Se você ainda não assistiu, está perdendo a maior aventura dos últimos 65 milhões de anos, é um filme que apesar de Jurássico não envelhece um só dia com o passar do tempo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AVATAR - James Cameron

Parte I

Deixaremos claro aqui, que este especial não é uma resenha, não falaremos sobre a parte técnica do filme. Nossa idéia é em cada especial, trazer algo diferente ao leitor, uma visão filosófica sobre a obra comentada, afinal de que é feito um cinefilósofo se não de filosofias?
A partir daqui, se você ainda não viu Avatar pare de ler.


Mas, se você continuou a ler é porque está cagando pra tudo isso.
Vários assuntos são abordados no enredo de Avatar, e são usados em forma de metáforas, a questão da colonização é tratada desde o ínicio do filme quando nos é apresentado o motivo de o ser humano estar em Pandora, tudo por um mineral que valia bilhões de dólares. Fazendo uma analogia com a história, esta situação ocorreu várias vezes aqui mesmo, na nossa amada e morimbunda Terra, talvez para os americanos e europeus não fique tão claro quanto para nós, que vivemos e ainda vemos essa realidade. Em um diálogo do filme, notamos dois humanos discutindo uma tentativa de "colonização", onde uma das personagens diz que já foi dado de tudo (material, religioso e cultural) aos nativos e eles ainda preferem rastejar na lama.
Na construção das personagens, James Cameron expõe quatro motivações distintas, a ganância, representada pela busca ao mineral e a riqueza material; a aventura, interpretada pela força militar que quer apenas mostrar a sua supremacia (Jake Sully, o personagem principal é inicialmente motivado pela aventura); o conhecimento, representado pelos cientistas que buscam apenas a sabedoria, Dra. Grace Augustine começa com este proprósito e acaba com o ceticismo, passando ao lado espiritual que é a quarta motivação apresentada, Jack Sully regressa da motivação aventuresta a motivação do espírito e ao amor.
O preconceito também é retratado no novo longa de Cameron, tanto o preconceito físico com o personagem Jake Sully que é paraplégico e que têm suas capacidades questionadas. Quanto o precoceito social, em relação ao modo de vida dos Navi, e isso nos faz pensar se progresso é mesmo sinônimo de evolução.
Outro tema que se relaciona com o enredo de avatar é a fuga para um mundo alternativo, vemos hoje isso com as pessoas que se escondem atrás da internet, e criam para elas o seu próprio mundo onde a sua realidade é bem melhor que a do dia a dia. Jake Sully abandonou os cuidados com seu corpo e real e dedicou toda a sua existência ao corpo de Avatar.
Em Avatar houve uma troca de valores relacionado a invasões alienígenas. Neste caso o ser humano é o invasor alienigena "do mal", melhor evoluído tecnologicamente, e os Navi, os seres menos desenvolvidos em questão tecnológica, entretanto, biologica e espiritualmente avançados. Ou seja, eles ao contrário dos humanos se moldaram e interagiram com o meio onde vivem e não o moldaram como fizeram os seres humanos.
O conceito religioso em Avatar é mostrado na forma utópica que o respeito é buscado não apenas para uma melhor vida pós-morte, mas também, para uma melhor convivência com o próximo.
Mas a abordagem central do filme é a ecologia, mostra exatamente o que está acontecendo em nosso planeta no momento, uma auto-destuíção desenfreada, notada por todos, mas respeitada por poucos. Jake se queixa de que na Terra não existe mais verde e teme o mesmo fim a Pandora. Avatar pode ser encarado como um filme de entretenimento, e realmente é, este foi o grande trunfo de James Cameron, inserir várias mensagens ao grande público, e quem sabe assim abrir os olhos da massa a questões importantes que andavam esquecidas e/ou ignoradas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Tiro e Queda

Deixe o cérebro e pegue a sua pipoca!

Junto com a leva de bons filmes de ação do final da década de 90 (Máquina Mortífera 4, Jogos, trapaças..., Snatch) surge Tiro e Queda, um filme que não ganhou status mas que não passou desapercebido pelos cinefilósofos, com uma edição rápida e humor ácido, Tiro e Queda foi o precursor de um sub-gênero da ação: a ação absurda, que mais tarde ganhariam novos filmes para sua lista, como Adrenalina, Carga explosiva, no rastro da bala... e por aí vai.
O segredo para se gostar desse filme, é deixar o cérebro de molho e não se importar com as galhofas, e são muitas, head-shots a esmo, personagens caricatos (estamos pensando seriamente em colocar um dente de ouro), explosão, vidro quebrado, explosão, violência gratuita, explosão, mulher gostosa, explosão, perseguição de carros, explosão, enfim, tudo o que um bom filme de ação precisa, ah, e já ia me esquecendo este filme possui algumas explosões. Mas aconselhamos seriamente vocês a deixarem os preconceitos de lado e curtirem com a cabeça limpa.
Uma das melhores atuações de Low Diamond Phillips que divide com Mark Wahlberg a responsabilidade de manter a adrenalina e o senso de humor do espectador lá em cima. Wahlberg leva o filme numa boa, e ainda da conta (ou quase) de 3 lindas mulheres que bagunçam a trama do filme. O resto do casting é facilmente substituível, talvez a mensão honrosa fique com o futuro sogro do Wahlberg que faz o papel de um judeu bêbado e descontrolado. De resto, já esquecemos, pois nossos cérebros estavam de molho quando assistimos, mas na hora foi legal.
A direção é típica de chineses querendo entrar em Hollywood, mas nosso amigo Kirk Wong famoso por filmes como Chung ngon sat luk, Hei xing feng yun, Yeuk ji luen e claro o clássico Qi Zu, não teve a mesma sorte que seus conterrâneos Jhon Woo, Michael Chang, Shang Tsung, Mestre Miyag, Liu Kang e Ang Lee e não emplacou mais nenhum longa depois de Tiro e Queda.
Se você quer se divertir e não quer pensar, Tiro e Queda é uma ótima pedida.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os Espíritos

Deu a grana, deu no que deu...

Primeiro filme com um orçamento digno que Peter Jackson dirigiu. Os Espíritos, tem uma levada cômica bem forte, porém uma facilidade grande para as transições constantes que acontecem, tanto para sombrio, quanto para dramático ou até para as tomadas de aventura.
O estilo do filme lembra muito De Volta Para o Futuro, talvez pela produção de Bob Zemeckies. O roteiro dividido por Fran Walsh e Peter Jackson é muito bem amarrado, as vezes o rumo da história parece um e é outro, sem falar nos personagens muito carismáticos.
A trilha sonora de Danny Elfman é o toque para fechar o pacote de clima sombrio; ele se sente em casa com esse tipo de filme, visto que trabalhou com Tim Burton e também fez a trilha de Batman The Animated Series.
Michael J. Fox mais uma vez mostra sua versatilidade, conseguindo acompanhar as variações emocionais da trama, bem assistido por Trini Alvarado, que é dividida por Frank Bannister (Fox) e Milton Dammers (Jeffrey Combs), fazendo um trio que consegue ser engraçado e ao mesmo tempo podem ser levados a sério facilmente.
Filme altamanete recomendado para todas as idades e tipos de público. Talvez tenha sido a gota que faltava para Peter Jackson ficar preparado para a grande missão que viria após essa Avant Première...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Grande Dragão Branco

Um clássico... pra quem tem menos de 15 anos!

Confesso que estava na expectativa ao sentar para assistir O Grande Dragão Branco, pois na minha memória este filme era o ápice da pancadaria cinematográfica, lembro-me de assisti-lo na sessão da tarde, e ao terminar o filme desferia socos no ar e ficava com aquela vontade de quebrar um tijolo com os punhos, era algo mágico, inexplicável, queria ser como Van Damme, arrebentar os bandidões, lutar cego, fazer um espacate, essas coisas que todo o garoto quer fazer. Mas, infelizmente (ou felizmente) o tempo muda as coisas, hoje, a experiência de assistir O Grande Dragão Branco, não é tão mágica ou grandiosa, diria até que é triste, triste saber que um filme que você guardava com tanto carinho no fundo da sua memória em pouco mais de 1 hora e meia se transforma em algo sem valor e até risível. Portanto, aconselho a você, que ainda não assistiu O Grande Dragão Branco depois dos 15 anos, que pare de ler agora esta resenha e não tenha seu sonho destruído.
Mas se você ta cagando pra tudo isso vai constatar que o filme é horrível, a direção é das piores, os clichês são usados sem dó nem piedade, muitas cenas desnecessárias que ofendem a inteligência do espectador, personagens sem nenhuma profundidade, e a péssima atuação de todos os atores.
Van Damme é uma piada como ator nesse filme, não convence nem dizendo "oi", e por que raios o maldito tem sempre que mostrar a bunda em seus filmes?. Seu companheiro e "escape vingança" do filme, é um cara simpático e engraçado, mas seu jeito é tão caricato que fica difícil de dar algum crédito a ele. O par romântico de Van Damme é uma moça jeitosa, mas sem nenhum talento, talvez serviria para um comercial de sabonete, não como moçinha. Mas o mais legal de todos é o vilão, um Chinês ou Coreano (sei la são todos iguais) de 2 metros de altura por 2 de largura, uma cara de malditão e fazedor do mal sem nenhum motivo, parece que o pensamento do cara é "vô estragar tudo essa merda mesmo, sou foda demais!". E existem dois personagens policiais que estou até agora tentando entender o significado deles no filme, vale só frisar que um dos policiais é o agora ótimo Forest Whitaker, mas que nesse filme não consegue fazer milagre, pois com essa direção não tem como alguém mandar bem, mas vou deixar um parágrafo especial pra ela...
A direção, a cereja do bolo, a direção desse filme é sem brincadeira nenhuma uma das piores que eu já vi, sério, esse filme deveria ser usado numa escola de cinema como um manual de tudo o que você NÃO pode fazer em um filme, os takes são todos ridículos, os ângulos parecem ter sido escolhidos por aquela sua tia que adora tirar fotos da familia, é algo de dar nojo, não tem nada de bom, nada que se salve, fui obrigado a fuçar a carreira desse tal Newt Arnold, diretor dessa pérola, e não me assustei ao descobrir que esta foi a última película na carreira do cidadão, mas o que impressiona nesse filme, é que apesar de ser tudo muito ruim, você assiste numa boa o filme, talvez porque você se interesse por saber aonde vai dar toda essa bizarrice, ou não acredita que o filme possa ser tão ruim e espera que a luta final vá salvar o filme... mas acreditem, não salva. =(
Bom, é isso aí, este filme é um clássico na sua memória, e se você tem menos de 15 anos, não pense duas vezes antes de assisti-lo, mas se você não quer ter uma decepção grande de um marco na sua infância, passe londe d'O Grande Dragão Branco.
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VINA