O Senhor dos Anéis (trilogia)

Peter Jackson foi macho...

Incrível a qualidade dos esfeitos de O Senhor dos Anéis! è notável que o uso de computadores se mistura facilmente com paisagens reais. O que estou citado pode ser chover no molhado, mas creio q seja o filme com os efeitos mais prefeitos que já vi! Já o assisti dezenas de vezes, e cada vez fico mais impressionado. A atuação do Elenco é fantástica, parece que cada ator nasceu para seu devido personagem. è um filme que ja tem 8 anos, e não foi superado ainda! Nota 10, recomendo para os vários que não tem paciência e não viram ainda! A versão analisada foi a versão do diretor, com aproximadamente 30 minutos a mais em cada filme.
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OGRO

Complementando o post do Ogro.
Acho incrível os efeitos de SdA, não por seu caráter técnico (que hoje pode soar ultrapassado comparado aos últimos blockbusters hollywoodiandos), mas sim por sua importância artística, o efeito é empregado de maneira sutil, jamais um efeito em SdA terá mais relevância que o enredo. pecado esse cometido exaustivamente pelos já citados blockbusters. Os efeitos estão lá, você os vê, os aprecia, mas os intende como algo natural, que realmente faz parte do mundo criado por Peter Jackson, nunca imaginei que fosse possível levar a sério um personagem digital contracenando com atores reais; mas isso acontece em SdA; Gollum é o maior exemplo disso, aquela criaturinha bizonha e insana se torna natural aos olhos do espectador, que acaba esquecendo que aquilo é um efeito especial.
Mas nem só de efeitos é feito o SdA, os atores são em sua maioria realmente convincentes. Gandalf é um show à parte, Sir Ian Mckellen é a personificação do velho mago, Frodo, visualmente é o Frodo, não consigo imaginar outra face para ele senão a de Elijah Wood, mas a personalidade do Frodo cinematográfico se difere um pouco de sua versão literária, o Frodo literário é ligeiramente mais filho da puta e menos "bom moço" que o afrescalhad... digo, simpático Hobbit de Elijah. O par romântico, ou para ser menos ácido, o parceiro de aventuras de Frodo; o roliço e peludinho Sam, é interpretado por Sean Astin no papel de sua vida. Sean convence como Sam e tem um carisma que supera o de Frodo, não acho que isso seja ruim, pois no livro sempre me simpatizei mais por Sam do que por Frodo. Não citarei todos os personagens se não me estenderei demais nessa resenha e talvez ninguém vá querer ler esta merda, mas é válido também o destaque das atuações de Aragorn e o fantástico Saruman, e as personagens secundárias como o Rei Theoden, Gmili, Boromir, Elrond... enfim, quase todo mundo é bom, até o Orlando Bloom é aceitável em sua versão afetada de Legolas.
A trilha sonora feita para o longa, figura entre as mais belas composições para o cinema. Howard Shore nos coloca na terra média com uma veracidade incrível, vamos do Condado a Mordor apenas escutando as melodias que nos chegam aos ouvidos. Os efeitos sonoros também são de arrepiar, o grito dos Nazgul, as asas de seus dragões, as magias, as forjas dos orcs, todo este universo fantasioso de sons, são criados de uma forma tão real que impressiona. Tecnicamente, SdA é quase perfeito.
Agora falarei do grande responsável por tornar o fantástico mundo de Tolkien em realidade, ele mesmo, o diretor de filmes trash no início de carreira, o Nerdão tetudo, o Peter Jackson. Esse cara é foda, assumiu uma missão que eu achava que seria impossível, trouxe Senhor dos anéis para as telonas malandro! isso não é para qualquer um, ele tava mexendo em vespeiro quando assumiu está missão. Levar para o cinema uma obra mundialmente idolatrada, com legiões de fãs freaks pelo mundo, e ainda tentar ganhar dinheiro com isso, era uma missão mais difícil que levar o anel ao topo da montanha da perdição. Mas ele conseguiu minha gente, e com louvores, bato palmas para ele, lógico que muitos fãs trolls chiam com o filme, dizem que não segue o livro, que isso, que aquilo, mas como diz o ditado: "não alimente os trolls". Peter Jackson de cara já acertou ao escolher a Nova Zelândia como Terra Média, realmente as paisagens que apreciamos no longa são identicas as pertencentes ao livro, ele fez questão de mostrá-las em detalhes assim como Tolkien nos faz em sua obra literária. Jackson usou de licenças poéticas para demonstrar os pensamentos dos personagens ou detalhes importantes do enredo, é comum você ver uma luz colorida em algum local para mostrar algo, você na hora entende o que quer ser passado e não se pergunta o quê raios aquela luz roxa está fazendo na cara de tal personagem ou a luz vermelha na boca da caverna. A maneira com que a história é conduzida, não deixa o filme ser cansativo, apesar de suas mais de 3 horas de duração. Jackson soube dosar bem as politicagens necessárias para o entendimento da história, e as pancadarias que as politicagens proporcionam e necessárias pra quem não ta entendendo porra nenhuma mas se diverte com o sangue jorrando.
Enfim, a trilogia de O Senhor dos Anéis pode ser considerada uma das grandes obras-primas do cinema, um filme para ser visto e revisto, que pode ser apreciado por quem é fã ou por quem só ta afim de ver uma boa aventura, mas não se limite a pensar que Senhor dos Anéis é apenas uma boa aventura, o universo por detrás da obra é colossal... mas essa é uma outra história...
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VINA