terça-feira, 29 de junho de 2010

O LOBISOMEN

Bala de prata, sangue, pêlos e pouca inspiração...

"Esse vai ser maneiro!!!", pensava comigo mesmo... Mais uma vez traído pelo maldito "preconceito positivo"!
Não sei o que acontece, as vezes parece que o DelToro quer dar uma de Johnny Depp. Não que isso seja ruim ou pareça ruim,
mas parece muito certinho, muito arrumadinho. É algo difícil de explicar, mas foi muito parecido com o que senti quando vi
Alice in Wonderland do Tim Burtton. Um filme sem alma, e no caso d'O Lobisomem, pasmém, nem preccisaria ser rodado.
Temos atuações boas de todos, de DelToro Depp, a Hopkins e Hugo "Smith" Weaving. Eu disse boas, não inspiradas!
Fico triste em informar que parece que teremos uma pequena leva de filmes sem alma vindo por aí, estou esperando isso passar,
mas o que vejo são grandes Blockbusters sem alma saindo.
Nada que tenha uma empatia com o protagonista, nada de nada! Você vê o filme, sem ter um pingo de interesse em se aprofundar na
personalidade das personagens. Ta ficando difícil.
Esse filme foi a gota d'água. Não queremos nada artístico , para pessoas que gostam de coisas que somente elas entendem. Também não queremos Velozes e Furiosos!
Queremos um cinema divertido, que satisfaça! Que tenha la suas falhas técnicas, furos de roeteiro! Star Wars tem mais furo de roteiro que queijo suiço, e é o filme mais louco de todos!
Atire uma pedra quem não saiu destuindo Stormtroopers com um cabo de vassoura na mão jurando que era um Sabre de Luz!
É isso que queremos, filmes com ALMA!
Foda-se o roteiro, os efeitos, os ângulos de fotografia e as cores! Isso não vale nada quando o interesse do filme é encher bolso
de gente que não ama cinema! Deixo aqui meu manisfesto!


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quarta-feira, 16 de junho de 2010

PÉROLAS DO CINEMA


Nesta nova sessão do cinefilosofos, traremos a vocês, caros leitores, pequenas jóias do cinema que talvez muitos jamais teriam acesso. E para a abrir a sessão postarei uma pérola do pai do horror italiano: Mario Bava.
Este fantástico curta metragem "A gota d'água", é o terceiro conto do filme "As três máscaras do terror" (I tre volti della paura), um projeto que Mario Bava fez em 1963, para mostrar ao público as diferentes essências do medo. "As três máscaras do terror" é um filme constituído de três pequenos contos, além de "A gota d'água" fazem parte desta obra "O telefone" e "O Wurdalak".
Chega de enrolação e vamos ao que interessa, bem vindo ao fantástico mundo de Mario Bava...

Parte 1

Parte 2

quarta-feira, 9 de junho de 2010

MALDITO FUTEBOL CLUBE

Um domingo qualquer bretão
Ah o cinema inglês... Foi nesse dia que descobri qual a linha de cinemas que eu realmente gosto. Sabe quando as coisas vão acontecendo e você não nota? Sempre que vi que o filme tinha origem inglesa, não tinha dúvidas, assistia e nunca me arrependia. E foi assim com Danmit United, ou Maldito Futebol Clube se preferir. Indicação do grande amigo Lui, que me passou esse filme numa pen drive e ele não funcionou, mas o destino fez com que eu me encontrasse novamente com esse ótimo filme. E foi fantástico. Duas paixões, cinema e futebol, tratadas com muito cuidado. A dedicação inglesa pelo futebol misturada com o humor ácido do cinema britânico, contam a história (verídica) de Brian Clough (Michael Sheen, impecável e impagável), um dos maiores técnicos ingleses e seu fiel assistente Peter Taylor (conhecido por fãns de Harry Potter a fãns de Tim Burton).
Dirigido com maestria por Tom Hooper, e com atuações na média do cinema inglês (leia-se ótimo e com uma pitada teatral), temos um dos melhores filmes sobre futebol, para quem gosta e para quem não gosta do esporte bretão. Limitei minha pesquisa para não saber se as cenas de jogo são reais ou filmadas, muitas se confundem com a realidade. A ambientação do filme é fantástica, nos leva realmente a Inglaterra do final da década de 60, início dos anos 70. O figurino é ótimo e a fotografia não deve nada.
O casting é fora de série, além dos ja citados, temos Colm Meaney (se você ver a cara dele vai lembrar) e mais uma penca de gente boa, que nos dão mais uma opção com o tema futebol.
Se já é bom por si só, em ano de Copa do Mundo recomendo duplamente.
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FÚRIA DE TITÃS

Porradaria dos deuses!
Antes de começar essa crítica, devo alerta-los para irem ver Fúria de titãs com a cabeça aberta. É lamentável o indivíduo se deslocar de seu lar para ir a um local de entrenimento, com um pré-conceito implantado em seu cérebro. Não adianta chamar torcedores do A.Paranaense para escolher o novo modelo da camisa do Coritiba, ou oferecer um pedaço de picanha para um vegetariano. Vá ver filmes de aventura para sentir vontade de entrar em cavernas, enfrentar monstros imensos ou passar por armadilhas insanas. Se você gosta de ler diágolos inteligentes e sem disperdícios, ou sentir seu coração se apertar ao ver Meg Ryan se debulhando em lágrimas por perder o grande amor de sua vida, passe longe de Fúria de titãs. Isto posto, deixo claro que: Filmes de Aventura é pra se divertir porra!
Agora sim começaremos. Como estavamos com saudade desse cinemão pipoca, sentar e não ter outra obrigação além da pura e simples diversão. Sam Worthington veio para salvar a imagem dos brucutus no cinema, que andavam em baixa com a invasão porpurinada dos vampiros andrógenos.
Fúria de titãs começa e termina em um ritmo alucinante, tudo acontece com alto nível de adrenalina, é barco naufragando pra cá, escorpiões gigantes saindo da areia pra lá, deuses, bruxas, monstros, explosões e demônios, tudo jogado na sua cara, é raro achar um momento do filme pra se ajeitar na cadeira, talvez dê tempo entre uma ou outra frase de efeito, ou o momento tranquilo que antecede o susto pré determinado.
O roteiro simples pode desagradar os metidos a intelectuais, mas já alertamos esses indivíduos passarem longe desse filme, mesmo assim, fica a impressão que a história só está ali como desculpa pra pancadaria comer solta, e isso funciona perfeitamente. Louis Laterier fez um ótimo trabalho, temos a impressão de assistir um filme dos anos 80 hoje.
Os efeitos são bons, e a direção artística ajuda a criar a grécia mitológica de modo bem convincente (a sala dos deuses parece onde ficam aqueles malucos do Jaspion), e os monstros... ahh os monstros. Ponto alto da produção! Pena que não tenham muitos, mas os que estão presentes satisfazem, tanto no visual, quanto no carisma. A bicharada mete medo...
O elenco satisafaz, e digo isso não pejorativamente. Existe um equilíbrio no elenco. Mas foda-se o elenco eu quero ver porrada, sem viadagens vá ver Fúrias de titãs e se divirta sem gastar um único neurônio.
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