terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CONTATO (1997)

Com mil buracos de minhoca!
Lendo o Protocolo Bluehand: Alienígenas, senti saudade de assitir esse clássico (pra mim ja é um) e não passei vontade.
-Primeira regra: não compare livro com filme, isso é coisa para IDIOTAS. São dois tipos de comunicação e se você quer um filme igual ao livro, é melhor ler o livro.
-Segunda regra: Matthew McConaughey pode e tentará arruinar seu filme, porém, é possível impedir isso. Na próxima, cortem o mal pela raiz e não o chamem.
-Terceira regra: Se o seu conceito de filme de "E.T." é limitado a Independence Day, nem perca tempo.
Agora vamos ao que interessa. Carl Sagan, escreveu este romance em 1985, e Bob Zemeckis o trouxe para o cinema em 1997. Duas pessoas extremamente competentes no que fazem só podia dar em algo bom. Digamos que Contato se trata de um filme sobre o universo e não sobre alienigenas, é algo em que estamos diretamente envolvidos. Para os mais desavisados, apresenta vários conceitos, como viagens interdimensionais, buracos de minhocas, questões relacionados ao espaço-tempo, e pasmém, FÉ. Principalmente fé. Fora isso tem aquele "romancezinho" entre o teólogo Palmer Joss (Matthew McConaughey com aquela cara de idiota de sempre) e Ellie, nossa protagonista interpretada por Jodie Foster. Vale ressaltar que a interpretação de Foster é muito boa.
Eu como amante da filosofia e ao mesmo tempo crente em Deus, tenho certa idéia de como é difícil conciliar ciência e fé, porém é possível. Ellie, uma amante da astronomia desde criança, perde seu pai aos 9 anos (sua mãe já havia falecido), e a partir daí, dedica todos os seus esforços à sua paixão pela astronomia e física. Determinada, vai atrás de seus projetos e após várias frustrações, acaba descobrindo um sinal, que após ser decifrado, mostra um projeto de veículo para se viajar no espaço. Paro aqui com o resumo para não estragar mais nada para quem vai ver o filme.
É a grande chance de você levar um pouco mais a sério a probabilidade de existência de vida fora da Terra, e também de fazer um autoquestionamento e descobrir qual seu objetivo na vida. A sensação de viagem pelo espaço-tempo estar correlacionada a uma jornada de auto conhecimento é muito forte. Facilita termos uma visão do que realmente importa, e se ser cético significa realmente ter os pés no chão ou se o ser humano foi feito para sonhar e grande parte da realidade acesta somente em nossas mentes.
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OGRO MESTRE
Trailer:

8 comentários:

  1. Concordo que é difícil conciliar fé e ciência, mas acho que elas necessitam uma da outra. Einstein disse: "A fé sem a ciência é cega, mas a ciência sem a religião é manca".
    O que faz sentido pois a ciência é o conhecimento e tudo é Deus, então com a ciência estamos a conhecer e a descobrir Deus.

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  2. 1 ano sem postar... até entrei aqui p ver se o blog não tinha sido hackeado...

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  3. Vejo que nossa mais fiel leitora não nos abandonou!
    Seja bem-vinda novamente Cris, e Aguarde novidades SENSACIONAIS para os futuros meses do cinefilosofos!

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  4. O que faz um ser estúpido é achar que uma crença não tem fundamento. A ciência é recente, muda a cada 20 ou 30 anos. Cada dia uma verdade cai e outra aparece.

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  5. As verdades são verdadeiras até se tornarem mentiras

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  6. ta profundo o negocio (ui)! Parece o Senhor Miyagi filosofando!

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  7. Esse filme é muito bom, acho que um dos melhores dos anos 90! A frase final de Jodie Forster ao enxergar o inesperado ( a transcendência?) é belíssima.
    Ah, boa crítica!

    Ps: Uma leve curiosidade, venho a filmografia de P. Jackson, reparei que ele foi creditado nos efeitos especiais deste filme. A Weta produziu os efeitos desse filme?

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  8. Essa da weta eu nao manjava, mas é possível pq é bem feito pra caralho!

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